Notícia| Num recente estudo da investigadora portuguesa Joana Bessa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, concluiu que os cães são contagiados pelo bocejo dos humano.
Com a colaboração de mais duas investigadoras- Karine Silva e Liliana de Sousa - Joana Bessa partindo de estudos já realizados e cujos resultados haviam sido divergentes, tentou encontrar provas de que o bocejar dos humanos fosse contagiante para os animais. No estudo presente, conseguiram resultados positivos que permitiram atestar a existência de contágio por parte dos cães e também de uma modelação social.
Nos 29 cães foram expostos a, sessões separadas entre sete dias, sons de bocejos dos donos, de uma pessoa desconhecida e a um som de controlo (artificial) sem existir qualquer contacto visual, de forma a afastar uma mera imitação do gesto.
As investigadoras constataram que "os cães bocejavam mais quando ouviam o bocejar de pessoas conhecidas, dos donos, face a pessoas desconhecidas", colocando-se a "hipótese de que poderão ter alguma empatia relativamente aos humanos".
Segundo a investigadora, se for possível provar, em futuros estudos, determinadas caraterísticas dos cães, como a personalidade ou a existência de relação com a empatia, estes poderão tornar-se meios para escolher animais mais adaptados a diferentes situações como é o caso, por exemplo, dos cães de ajuda. Além disso, adiantou Joana Bessa, essa informação poderia também "ser aplicada a várias espécies".
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