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Comportamento| Ter consciência pressupõe uma conduta moral e isso é uma coisa que não é própria dos cães, que não pensam em categorias de bom e mau, embora por vezes seja difícil não tirar conclusões, já que as suas reacções depois de uma travessura apontam claramente para uma má consciência. No entanto, aquilo a que gostamos e chamar consciência é fundamentalmente a sua capacidade para captar os nossos estados de alma.
Para o cão, nós somos como um livro aberto: os gestos, a mímica, a expressão corporal, o tom de voz e até os odores corporais denunciam claramente os nossos estados de alma e não lhes podemos ocultar nada. Os cães percebem com exactidão o nosso aborrecimento ou a nossa raiva e nesses casos reagem em consequência, para evitar uma reprimenda ou um castigo. Acontece assim, por exemplo, quando levantamos a voz, aborrecidos.
Outros cães simplesmente aprenderam com as suas experiências, como no exemplo que se segue: se um proprietário, quando regressa a casa, ralha com o seu cão regularmente porque ele estava a ladrar, ou porque partiu alguma coisa ou fez xixi no quarto, o cão saudará o seu dono tentando apaziguá-lo, ou então nem sequer sairá da caminha ou debaixo da mesa, porque já está à espera de uma série de reprimendas, mas sem saber exactamente o motivo.
Só sabe que, quando o dono voltar a casa, vai haver confusão. Naturalmente, não é assim que deve decorrer a convivência com um cão em nossa casa. Estes exemplos nada têm a ver com a moral. Trata-se antes de estratégias aprendidas para evitar castigos.
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