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Um coração grande ...

19.8.13
Todos me conhecem pelo coração mole quando o assunto se trata de cães. Por essa mesma razão, deduzo, que me convidem frequentemente a conhecer ninhadas XPTO ou animais errantes. Apaixono-me com uma facilidade enorme pelos patuscos, mas não sou a Madre Teresa de Calcutá. Ontem fui a mais uma visita, um animal lindo de morrer, um cão de raça, por sinal, abandonado à sua sorte. Estava instalado numa família de acolhimento temporário e ainda que habitasse lá o amor, é uma amor fraccionado em 14 partes. 14 cães abanam as suas caudas e correm atrás da bola como se aquele fosse o seu lar de sempre. 
Hesitei. Peguei no pequeno ao colo e fintei o instinto. Ainda me questionei: Podemos?
Não, não podemos. Pode ser que um dia, a pessoa que está deste lado, de coração grande tenha uma casa grande. Até lá aprendemos a dilatar os nossos corações com a extensão do nosso colo.

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