Muito se tem falado sobre os
ditos “ataques de cães potencialmente perigosos”. À nossa caixa de e-mail têm
chegado algumas dúvidas/sugestões de leitores, nomeadamente “Porquê que a Joana
não fala sobre os ataques?” da Célia Duarte.
Ora, eu não tenho realmente opinado
sobre esse assunto unicamente porque muito tem sido dito por especialistas e
leigos. A minha opinião é formada apenas pelo que leio e pesquiso, não tenho
formação na área para vir aqui dar uns “pontapés” no assunto como se fosse o Cristiano
Ronaldo da área. Respeito quem se especializou e ignoro quem se dedica ao “bota
abaixo”.
Assim, e não ignorando a pergunta
da Célia Duarte, venho dizer o que penso acerca do assunto. Primeiro, o
mediatismo que esta temática está a ter nos media é exacerbado. Tanto Caniches,
como Pinschers como Dogues Argentinos ou Pit Bull podem atacar quem quer que
seja. Cabe a cada dono adestrar, instruir, ensinar, educar (o que quiserem
chamar!) o seu animal. Não basta ter um animal, há que o educar! Não existem
cães maus, apenas maus donos! (http://o-mundo-do-lucas.blogspot.pt/2012/01/nao-existem-caes-maus-apenas-maus-donos.html
)
Quanto à denominação “cães
potencialmente perigosos”, em boa verdade, todos os cães acima dos 15kg são
potencialmente perigosos. Note-se o seguinte: dentro de todo o cão existe um
lobo. Todo o cão é portador de instintos, mal interpretados pela sociedade que
os humanizam, que garantem a sua sobrevivência em estado selvagem: hierarquia, sentido
predatório, sentido territorial e sentido sexual. A lei dos cães potencialmente
perigosos, como usualmente se tem denominado, foi bem intencionada já que se
propunha a diminuir o número de casos de agressividade canina, contudo produz
poucos resultados práticos.
Demasiada teoria, pouca praticidade. Considera-se, então na letra da lei, como raças potencialmente perigosas aquelas que, devido às características da espécie, comportamento agressivo e tamanho ou potência da mandíbula possam causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais.
Demasiada teoria, pouca praticidade. Considera-se, então na letra da lei, como raças potencialmente perigosas aquelas que, devido às características da espécie, comportamento agressivo e tamanho ou potência da mandíbula possam causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais.
Dono
Esse é o principal, senão o único culpado pela agressividade dos cães. O aumento da ferocidade do animal é potencializado com maus tratos, adestramento desadequado e cruzamentos indiscriminados. Progenitores agressivos. Más condições das instalações (espaços pequenos e atrofiantes). Ausência de socialização com experiências positivas nos primeiros meses de vida. Adestramento induzindo a agressividade. Falta de exercício, entretenimento, tempo e atenção. Doença física causadora de mau estar e irritabilidade. São outras das causas de agressividade.
Há que estabelecer uma relação cão – dono numa relação saudável. Há que se instruir antes de ter um cão no seu seio familiar, para seu próprio bem e para quem o rodeia.
Esse é o principal, senão o único culpado pela agressividade dos cães. O aumento da ferocidade do animal é potencializado com maus tratos, adestramento desadequado e cruzamentos indiscriminados. Progenitores agressivos. Más condições das instalações (espaços pequenos e atrofiantes). Ausência de socialização com experiências positivas nos primeiros meses de vida. Adestramento induzindo a agressividade. Falta de exercício, entretenimento, tempo e atenção. Doença física causadora de mau estar e irritabilidade. São outras das causas de agressividade.
Há que estabelecer uma relação cão – dono numa relação saudável. Há que se instruir antes de ter um cão no seu seio familiar, para seu próprio bem e para quem o rodeia.
Eu penso que não é qualquer pessoa que pode/deve ter certas raças de animais.
ResponderEliminar